Brasil, ONU e lideranças mundiais se reúnem com foco na COP30

Reunião prepara terreno para a conferência do clima que ocorre no Brasil em novembro. Lula participou do encontro via videoconferência

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta quarta-feira (23), de uma reunião virtual com líderes internacionais e representantes da ONU para discutir os preparativos da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontecerá em novembro, no Brasil. O encontro, liderado pelo embaixador da COP30, André Corrêa do Lago, teve como objetivo impulsionar a entrega das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) por parte dos países signatários do Acordo de Paris, além de debater mecanismos de financiamento climático e a transição energética justa.
Durante a videoconferência, estiveram presentes, além do presidente Lula, nomes como o secretário-geral da ONU, António Guterres; o presidente da China, Xi Jinping; o presidente da França, Emmanuel Macron; e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Pelo lado brasileiro, participaram ainda a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira; e o assessor internacional Celso Amorim. Após o encontro, Marina e Vieira destacaram que novas reuniões estão previstas até a realização da COP30, com o intuito de consolidar propostas conjuntas e fortalecer a liderança brasileira no evento.
O presidente Lula reforçou que a conferência será um marco para a efetivação das promessas climáticas. Em seu discurso, divulgado posteriormente pelo Palácio do Planalto, o chefe do Executivo criticou o não cumprimento de metas por países desenvolvidos e defendeu a criação de um fundo internacional voltado à preservação de florestas tropicais. A proposta brasileira inclui também a institucionalização do financiamento climático e a mobilização de países do Brics para apresentar uma posição unificada durante a conferência. Para o conselheiro climático da ONU, Selwin Hart, a crise ambiental também representa oportunidades econômicas, como a geração de empregos no setor de energias renováveis, que já representa 10% do PIB mundial.

 

Foto: Matheus Campos/Amcham

 

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