Produtores de soja do estado do Rio poderão acessar linhas de crédito do Plano Safra 2023/2024

Produção de grãos pode representar um aumento de aproximadamente R$ 7 bilhões no PIB do Estado do Rio de Janeiro

Os produtores de soja do estado do Rio de Janeiro poderão acessar linhas de crédito do Plano Safra 2023/2024, programa do Governo Federal que visa apoiar o setor agropecuário, oferecendo linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas para os produtores rurais.

O acesso é resultado de ação conjunta das secretarias de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento – SEAPPA e suas vinculadas (PESAGRO-Rio / Emater-Rio), Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços para promover o desenvolvimento da cadeia de grãos no estado, sobretudo na Região-Norte Fluminense, em colaboração com o Ministério da Agricultura, Embrapa, APRORIO, prefeituras de Macaé e Campos e produtores rurais.

– Foram realizados experimentos, onde foi verificada uma produtividade superior à média nacional. Estas mesmas fazendas experimentais destinam hoje cerca de 2.000 hectares ao cultivo da soja – explica o secretário de Agricultura, Dr. Flávio, acrescentando que a cadeia de grãos poderá aproveitar a proximidade com portos para exportação, além de fornecer o suprimento alimentar da pecuária estadual.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Vinicius Farah, explica que, no dia 16 de outubro de 2023, foi aprovado o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para a cultura da soja no estado do Rio de Janeiro, ano-safra 2023/2024.

– Com o zoneamento, os produtores de soja poderão acessar ao Plano Safra 2023/2024, o maior da história (R$ 364,22 bilhões), para financiar a atividade agrícola (custeio, comercialização, investimentos). A produção destes grãos pode representar um aumento de aproximadamente R$ 7 bilhões no PIB do Estado do Rio de Janeiro– afirma o secretário.

De acordo com estudos da Embrapa, a partir da análise de mapas georreferenciados de solos do estado do Rio de Janeiro, mapa de elevação do terreno e mapas de uso e cobertura de solo, o estado possui cerca de 320 mil hectares como potenciais para culturas de grãos como a soja e o milho no norte fluminense.