FPSO Anita Garibaldi MV33 da MODEC atinge o primeiro óleo e inicia afretamento por 25 anos

O FPSO Anita Garibaldi MV 33 alcançou a produção do primeiro óleo na última quarta-feira (16/08). Implantado para operações de produção no campo de Marlim, na Bacia de Campos, no litoral Norte do Rio de Janeiro, o FPSO operará sob o regime de contrato de afretamento de 25 anos para a Petrobras. Este é um dos mais longos charters da MODEC até hoje. A embarcação é o 14º projeto da empresa em parceria com a Petrobras.

Com um peso total de mais de 40.000 toneladas, o topside é o maior que a empresa instalou até hoje. O FPSO também é o primeiro da MODEC a utilizar o conceito de tanque de separação, usando os tanques de óleo de carga do navio para lidar com grandes volumes de água produzida (até 270.000 barris por dia) no processo de separação de óleo/água.

“Estamos orgulhosos de entregar o FPSO Anita Garibaldi MV33, que desempenhará um papel fundamental no projeto de revitalização da Petrobras na Bacia de Campos”, afirma Soichi Ide, Presidente e CEO da MODEC Offshore Production Systems (Cingapura) Pte. Ltda.

“A implantação das novas plataformas no campo de Marlim neste ano representa maior longevidade para a nossa atuação na Bacia de Campos, cuja produção aumentará de forma significativa com a entrada do FPSO Anita Garibaldi. Esse projeto de revitalização da bacia representa mais um aprendizado para nós, além de ser uma oportunidade para contribuirmos ainda mais para o desenvolvimento da região, bem como da indústria local de bens e serviços que nos atende”, afirmou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

O Anita Garibaldi é a 16ª embarcação FPSO/FSO que a MODEC entregou ao setor brasileiro de petróleo e gás. A empresa foi responsável por sua engenharia, aquisição, construção e mobilização, incluindo equipamentos de processamento de topsides, bem como sistemas marítimos e de casco. A SOFEC, Inc., uma empresa do grupo MODEC, foi responsável pelo projeto e aquisição do sistema de ancoragem estendido para o FPSO.

Ancorado a cerca de 150 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, em lâmina d’água de aproximadamente 670 metros, o FPSO é capaz de processar 80 mil barris de petróleo bruto e 7 milhões de metros cúbicos de gás por dia e tem capacidade de armazenamento de até 1 milhão de barris de petróleo bruto.

“Entregar um FPSO para substituir as instalações de produção existentes no campo foi um desafio em termos de projeto e engenharia. A pandemia de COVID-19 também trouxe desafios inesperados e sem precedentes. No entanto, estamos orgulhosos de ter entregado o projeto com segurança através do trabalho árduo, solidariedade e inovação das equipes”, acrescenta Ide.