Concessionária de águas entra na mira das fiscalizações da Alerj

Deputado Felipinho Ravis (SDD) usou suas redes sociais para denunciar uma série de absurdos cometidos por prestadora de serviço de água e esgoto no bairro da Viga, em Nova Iguaçu.

Na onda das fiscalizações “in loco” que têm focado em blitzes de trânsito, depósitos de automóveis, hospitais, escolas, postos de gasolina e até no Maracanã, chegou a vez das concessionárias de água e esgoto entrarem na mira da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). E quem abraçou a causa foi o deputado Felipinho Ravis (SDD), que é pré-candidato à Prefeitura de Nova Iguaçu.

Na última quarta-feira (18), a equipe de Felipinho Ravis postou alguns vídeos em suas redes sociais nos quais o deputado aparece conversando com moradores do bairro da Viga, em Nova Iguaçu, Região Metropolitana do Rio, sobre problemas enfrentados pela população com o abastecimento de água. De acordo com o deputado, uma série de covardias vêm sendo cometidas contra a população mais carente, inclusive idosos e portadores de necessidades especiais.

“A minha bandeira é enraizada no respeito e no diálogo, pilares essenciais para uma sociedade saudável. Honramos a todos os trabalhadores, pois representamos a população para a qual a política existe. Exigimos responsabilidade das empresas que não cumprem seu compromisso com o povo, os clientes e os cidadãos que desempenham seu papel na sociedade, pagando suas contas, tributos e impostos. É imperativo obter um retorno justo, garantindo uma relação equitativa para um funcionamento eficaz, permitindo que a população viva do seu trabalho e desfrute de harmonia com seus entes queridos e sua família”, escreveu o deputado.

O parlamentar acusa a empresa Águas do Rio de apresentar cobranças à população com valores retroativos altíssimos, estimados em cálculos sem qualquer embasamento técnico. E quando os moradores não conseguem pagar essas contas, têm o fornecimento de água interrompido pela concessionária.

“É uma covardia, eles obrigam o trabalhador a ir lá fazer o parcelamento de débito, de moradores que às vezes nem têm consciência de que devem algo, mas para não ficarem sem água, vão lá e são obrigados a parcelar. São valores absurdos, pessoas devendo 10 mil reais, 28 mil reais à empresa Águas do Rio sem saber que devem. Isso é uma covardia e eu vou denunciar”, garantiu Felipinho Ravis.

O deputado cobrou que a Águas do Rio preste contas à população e justifique a falta de água, assim como os graves erros relacionados a valores e funcionamento. “Nesse processo, não devemos esquecer os funcionários que defendem seu sustento, mas que também fazem parte do povo e que necessitam de um funcionamento adequado da empresa para garantir uma vida digna para eles e suas famílias. Ambas as partes devem buscar um acordo através do respeito e do diálogo. Estaremos incansavelmente cobrando para que os responsáveis por todo esse caos solucionem o problema e cumpram com seu dever”, escreveu o deputado em seu perfil.

Após a grande repercussão da postagem, o deputado postou um segundo vídeo nesta sexta-feira (20), ao lado do diretor-superintendente da Águas do Rio para a Baixada Fluminense, Luiz Fernando Fabbriani, informando que a empresa voltou atrás e que não realizará mais o corte de água das residências que estiverem com a conta do mês paga.