Desmistificando rótulos e promovendo o potencial invisível nas escolas brasileiras
Nos dias 26 e 27 de junho, o Teatro Municipal de Araruama recebeu o VIII Simpósio de Altas Habilidades ou Superdotação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e o I Simpósio de Altas Habilidades ou Superdotação da Região dos Lagos. O evento foi organizado pela UFF em parceria com a Secretaria Municipal de Educação do município.
Durante os dois dias, profissionais da educação, pesquisadores e especialistas discutiram experiências, desafios e mitos relacionados a crianças e jovens com altas habilidades. Entre os equívocos desconstruídos está a crença de que superdotados são sempre gênios, necessariamente tímidos ou que meninos têm mais aptidão que meninas.
Segundo a professora Fernanda Serpa, coordenadora do evento e docente da UFF, o sistema educacional brasileiro ainda precisa avançar na identificação e no atendimento adequado a esses alunos. “O censo escolar registra cerca de 37 mil estudantes superdotados, mas o número real é maior. Muitos passam despercebidos nas salas de aula. É preciso não só identificá-los, mas também oferecer suporte complementar, com espaços especializados e atividades que desenvolvam seu potencial”, destacou.
A iniciativa reforçou a importância de políticas públicas e capacitação docente para atender às necessidades específicas desses alunos, garantindo que suas habilidades sejam estimuladas de forma adequada.
Share this content:
Publicar comentário