Sul- Coreanos estocam sal e peixe, entenda:
Coreia do Sul já lida com a falta de sal marinho nos supermercados locais. No último mês, o país asiático enfrentou uma grave escassez do produto, à medida que os consumidores aumentaram os estoques antes da liberação planejada da água radioativa tratada de Fukushima, no Japão, no mar.
Autoridades japonesas e a agência de vigilância nuclear da ONU insistem que o plano é seguro, atende aos padrões internacionais e corresponde ao que as usinas nucleares já fazem em todo o mundo.
De acordo com a medida, a água contaminada tratada será altamente diluída e liberada gradualmente no Oceano Pacífico ao longo de muitos anos.
O processo é necessário para finalmente desmantelar a usina nuclear de Fukushima, que derreteu após um forte terremoto seguido de tsunami em 2011 no Japão, segundo as autoridades.
No entanto, essas garantias não conseguiram aliviar as preocupações de nações vizinhas como a Coreia do Sul, onde os pescadores dizem que seus meios de subsistência estão em risco e a população estoca alimentos por medo de contaminação.
O sentimento de receio também pôde ser visto no maior mercado de peixes da capital Seul, na semana passada, quando funcionários com detectores de radiação testaram produtos frescos em várias barracas em uma tentativa de acalmar os compradores.
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