Região dos Lagos enterra 60 milhões em resíduos recicláveis

Região dos Lagos enterra 60 milhões em resíduos recicláveis

O recorte contemplou as cidades de Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Silva Jardim, Araruama, Armação dos Búzios, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras e Saquarema

 

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As cidades da Região dos Lagos enterram anualmente mais de R$ 60 milhões em materiais que poderiam seguir o caminho da reciclagem e gerar recursos para o estado. Esse é um dos resultados do recorte regional do “Mapeamento dos Fluxos de Recicláveis Pós-Consumo no Estado do Rio de Janeiro” realizado pela Firjan, com o objetivo de fortalecer o encadeamento produtivo da reciclagem, estimulando a retenção de recursos materiais e econômicos, além da redução da sobrecarga dos resíduos ao meio ambiente.

O estudo dos órgãos ambientais investigou a trajetória dos recicláveis pós-consumo em todas as regiões fluminenses. A intenção é fornecer – aos investidores, formuladores de políticas públicas, gestores empresariais e outros tomadores de decisão – subsídios para a transformação do Rio em um estado reciclador e valorizados do material pós-consumo descartado.

Além de evidenciar as perdas de resíduos para o ambiente, o estudo calculou a parcela de materiais que seguem para destinação em aterros sanitários, mas que poderiam estar sendo reaproveitados na região: 137 mil toneladas. O recorte contemplou as cidades de Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Silva Jardim, Araruama, Armação dos Búzios, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras e Saquarema. Não reportaram seus dados aos órgãos ambientais em 2020 as cidades de Araruama, Iguaba Grande e Armação dos Búzios.

Somente o município de Arraial do Cabo informou possuir sistema de coleta seletiva porta a porta, tendo recuperado 188,4 toneladas de materiais, representando, 0,05% do volume de resíduos sólidos urbano gerado na região. Segundo o mapeamento, para que os resíduos pós-consumo tenham a melhor destinação possível, é preciso criar uma rede de infraestrutura e incentivar negócios que viabilizem a triagem e o beneficiamento.

As recomendações, entre outras, são a criação de incentivos para a segregação do reciclável na origem, o desenvolvimento de ações para a formalização dos atores da cadeia da reciclagem, a desburocratização das atividades relacionadas à reciclagem e ações para atração de novos investimentos no setor.

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