Prefeitura de Cabo Frio abre licitação para queima de fogos no Réveillon 2025
Duas balsas devem ser contratadas. A Prefeitura afirma que também está na fase de contratação dos artistas que vão se apresentar na vidada.
A Prefeitura de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, anunciou a abertura de licitação para a contratação dos fogos de artifício que irão compor a tradicional queima de fogos no Réveillon de 2025. O município informou que a licitação está em andamento e inclui a compra de fogos com baixo estampido, atendendo a recomendações ambientais e de segurança. Além disso, o processo prevê a contratação de duas balsas, que ficarão posicionadas a 500 metros da costa da Praia do Forte, para a realização do espetáculo pirotécnico.
O processo licitatório também está em fase de cotação de preços para os serviços relacionados à queima de fogos, e a Prefeitura garante que todas as informações sobre o processo estarão disponíveis no Portal da Transparência assim que o procedimento passar por todas as fases internas da administração municipal. A expectativa é que, após a conclusão da licitação, o evento de Réveillon 2025 na cidade ganhe forma.
A Prefeitura também informou que a programação de shows está sendo organizada. A contratação dos artistas que se apresentarão na virada do ano ainda está em andamento, e os nomes das atrações serão divulgados assim que todos os contratos forem fechados. A cidade busca garantir uma festa grandiosa para os moradores e turistas que se reúnem na cidade para celebrar a chegada de 2025.
O anúncio da realização da queima de fogos e dos shows no Réveillon ocorre após um ano de interrupção no evento, quando, por determinação judicial e recomendação do Ministério Público, Cabo Frio não realizou a tradicional queima de fogos devido à preocupação com os efeitos sonoros. Essa decisão foi tomada para proteger a saúde da população, especialmente de animais e pessoas sensíveis ao barulho.
No entanto, a programação do Réveillon tem gerado controvérsias entre a população. Moradores têm expressado preocupação com a alocação de recursos para festas, citando problemas como o atraso no pagamento dos servidores da saúde e a precariedade em áreas como limpeza e segurança. “Esse dinheiro poderia ser usado para ajudar quem está passando necessidade, em vez de gastar com festa”, afirmou Maria das Graças Faria Vieira, moradora da cidade. Outro residente, Alaércio Pantaleão de Moura, também questiona a prioridade dada à festa em meio a questões como o aumento da violência e a falta de serviços essenciais.
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