Miguel Hidalgo termina triatlo nas Olimpíadas com melhor colocação brasileira
O brasileiro Miguel Hidalgo conquistou a melhor posição da história do Brasil no triatlo nas Olimpíadas de Paris, na manhã desta quarta-feira (31). Apesar de atingir o 10º lugar no triatlo dos Jogos de Paris, o jovem de 24 anos mostrou extrema frustração após a prova.
Em entrevista ao UOL, Miguel Hidalgo afirmou que o resultado foi uma “porcaria” e não muda a sua vida. “Foi uma porcaria. Ninguém lembra do quarto em diante. Não vai mudar nada minha vida”, comentou o atleta paulista, que brigou por medalha até o fim.
O representante do país terminou a prova na décima colocação, com o tempo de 1:44:27, sendo esse o melhor desempenho brasileiro na história dos Jogos Olímpicos. Seu compatriota, Manoel Messias, concluiu em 45º, com 1:51:00. Apesar de não ter ganho a medalha, o resultado foi histórico.
O vencedor da prova foi Alex Yee, da Grã-Bretanha, com a marca de 1:43:33. Ele ultrapassou o segundo colocado Hayden Wilde (1:43:39), da Nova Zelândia, nos metros finais, para conquistar o ouro. Leo Bergere, da França, completou o pódio, com 1:43:43.
Apesar da frustração, Miguel Hidalgo disse que fez o seu melhor e já projetou um resultado melhor nas Olimpíadas de 2028. “Fiz o meu melhor, eu corro para ganhar e estou decepcionado com o meu resultado… Eu fiz tudo o que eu pude na minha preparação. Fiquei orgulhoso da minha performance”, comentou.
“Antes da prova eu falei que independentemente de ganhar ou não queria terminar no meu máximo. Foi o suficiente para ser o décimo. Tirei tudo do meu corpo hoje. Não tinha como diminuir um segundo. Sei que vou ganhar um dia. Espero que seja daqui a quatro anos”, continuou.
A disputa do masculino estava prevista para terça-feira (30), mas foi adiada para quarta-feira (31) porque o Rio Sena falhou no teste em que media a qualidade da água. De acordo com medição, a quantidade de bactérias do tipo Escherichia Coli e Enterococcus estava acima do permitido para nado.
Nesta madrugada, no entanto, a Federação Internacional de Triatlo (World Triathlon) liberou a prova, e as mulheres foram as primeiras a competir, dentro da data e horário previsto da prova delas. No entanto, a natação do Rio Sena foi criticada pela brasileira Djenyfer Arnold, que terminou em 20º lugar.
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Vôlei: Brasil leva virada dramática da Polônia
A Polônia é a 1ª colocada do ranking internacional, seis posições acima do Brasil
O Brasil começou se impondo, mas não resistiu e levou a virada da Polônia na segunda rodada do Grupo B do vôlei de quadra masculino das Olimpíadas de Paris. A seleção cresceu no começo, mas depois perdeu fôlego. Os brasileiros tiveram momentos de oscilação e não conseguiram frear os adversários.
Contra a Polônia, o Brasil sofreu nas mãos de León, maior pontuador da partida com 26 pontos. O grande destaque brasileiro foi Adriano. O ponteiro saiu do banco no terceiro set, entrou no lugar de Leal, melhorou a equipe e liderou o time em pontos, com 18 (a mesma quantidade de Lucarelli).
Os atletas voltam à quadra para decidir seu futuro na sexta (2), às 8h, contra o Egito, pelo terceiro e último compromisso da fase de grupos. As duas primeiras equipes da chave avançam direto para as quartas, e os dois melhores terceiros colocados também se classificam.
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Estreia do Brasil, sem medalha, na final do BMX Freestyle
Gustavo Batista de Oliveira, o Bala Loka, fez uma final histórica no Ciclismo BMX Freestyle nas Olimpíadas de Paris, mas ficou fora do pódio.
O brasileiro acertou todas as suas manobras na pista durante a apresentação de um minuto, foi o segundo a entrar na pista e deu show, melhorando as notas que tirou nas duas corridas no classificatório, porém, não conseguiu melhorar a nota na segunda tentativa e não tem mais chances de pódio.
Com o fim das apresentações, a medalha de ouro foi para o argentino José Torres Gil, o primeiro não brasileiro a conquistar uma medalha nas Olimpíadas de 2024 na América do Sul, sendo também o primeiro ouro do continente.
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Tênis de mesa: Hugo Calderano vence francês e vai às quartas
Hugo Calderano enfrentou nesta quarta-feira (31) o francês Alexis Lebrun pelas oitavas de final do torneio de simples do tênis de mesa das Olimpíadas de Paris.
O brasileiro chegou a tomar um ‘susto’ ao perder o primeiro set, mas Calderano conseguiu reagir e se impor na mesa para dominar o jogo
O próximo adversário de Hugo Calderano é o sul–coreano Woo-Jin Jang. Os duelos de quartas de final do torneio masculino de tênis de mesa das Olimpíadas serão nesta quinta-feira (01).
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Rafael Macedo vence respescagem mas perde bronze após golpe ilegal no judô
O brasileiro Rafael Macedo, único peso-médio do Brasil no judô, disputou as oitavas de final contra Alex Cret, da Romênia, na manhã desta quarta-feira (31), na Champ-de-Mars Arena. O atleta precisou vencer suas duas lutas iniciais, com uma finalização no golden score, o brasileiro passou para as quartas de final das Olimpíadas de Paris 2024.
A luta começou equilibrada, e logo no início o brasileiro foi punido. O romeno buscou a iniciativa e começou a encaixar algumas entradas em Rafael. A luta terminou no tempo regulamentar com duas punições. No golden score, Rafael passou a ser mais agressivo e equilibrou o combate. Até que após dois minutos de luta, Rafael conseguiu imobilizar o adversário com uma chave de braço e garantiu sua classificação para as quartas de final.
Na disputa da repescagem da categoria até 90kg no judô, enfrentou o coreano Juyeop Han e teve uma vitória espetacular. O brasileiro encarou Ngayap Hambou na final da manhã de quarta-feira (31), mas perdeu o bronze diante do anfitrião. No momento que visualizou vulnerabilidade no adversário, o brasileiro partiu para
cima, mas a ânsia acabou tendo efeito negativo. Com golpe ilegal, o atleta acabou desqualificado da disputa.
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