Morte de líder do Hamas: Irã fala de ‘responsabilidade’ de Washington e EUA negam participação em assassinato
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu nesta quarta-feira (31) vingança a Israel pela morte do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh. O principal nome do braço político do grupo terrorista, foi assassinado nesta madrugada durante uma visita ao Teerã, no Irã, para a posse do novo presidente iraniano, segundo o próprio Hamas confirmou em um comunicado.
“Nós não faremos comentários sobre a morte de Haniyeh”, afirmou o porta-voz do governo isralenese, alertando para possíveis retaliações por parte do Irã. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, declarou que “Israel não quer guerra, mas estamos preparados para todas as possibilidades”.
Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou que Washington não tinha conhecimento de planos para o assassinato. Irã, Hamas e países do Oriente Médio acusaram Israel, que ainda não se manifestou.
“Não estávamos cientes e nem estamos envolvidos”, declarou Blinken.
Egito e Turquia também acusaram Israel pelo assassinato. O governo egípcio disse, em comunicado, que o episódio “indica a falta de vontade política de Israel para
frear os conflitos regionais”. A nota aponta também que o caso complica as negociações por um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, que o Egito participa como negociador ao lado do Catar e dos Estados Unidos.
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