Lei do FIAgro, relatada por Christino Áureo, beneficiará pequenos produtores do Estado do Rio

Lei do FIAgro, relatada por Christino Áureo, beneficiará pequenos produtores do Estado do Rio

Fundo traz inúmeras vantagens ao setor Agro, mas deputado trabalha para a derrubada dos vetos

(Foto: Divulgação Ascom Christino Áureo)

Em live promovida pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), da qual é membro da diretoria, o deputado federal Christino Áureo (PP-RJ) ressaltou a importância do Fundo de Investimento do Agro (FIAgro) para os pequenos produtores, especialmente os do Estado do Rio. Com a sanção da Lei 14.130/21, relatada por ele na Câmara dos Deputados, muitos poderão se beneficiar com o novo investimento. Há, no entanto, a necessidade de que os vetos colocados pela Receita Federal sejam derrubados, para que o fundo faça sentido.

“O Estado do Rio tem 93% de agricultura familiar. O FIAgro pode atendê-la e, também, ao pequeno produtor. À medida que atende média e grande produção, via mercado de capitais, são liberados mais recursos controlados, da poupança rural, de deposito à vista, para o pequeno produtor. Também é possível organizar, dentro de um FIAgro, a produção do setor sucroalcooleiro no Norte Fluminense, por exemplo, que tem uma cooperativa, a COAGRO, com 8,5 mil associados, assim como hortifrutícola, que podem usar essa estrutura para se desenvolverem”, afirma o deputado.

Para ele, é fundamental que o Agro brasileiro receba investimentos, inclusive, de pessoa física. E é o que o FIAgro faz. Entre os seus principais pontos positivos, está a segurança, que atrairá ainda mais interessados em investir nos fundos do Agronegócio.

“É um desenho que imaginamos. Alguma coisa que nos dê, olhando para a economia brasileira, a possibilidade de o Agro se mostrar moderno. Fazer disso algo concreto. Todos admiram o setor, mas precisamos que todos invistam nele. E, para isso, pulverizar a base de investidores. Mostrar para uma pessoa física o quanto de segurança o nosso negócio tem. O FIAgro tem grandes virtudes e segurança, que é o que precisávamos e o que conseguimos por meio dessa lei”, explica Christino Áureo.

Também participaram do encontro virtual Renato Buranello, advogado-sócio da VBSO Advogados, e Paulo Mesquita, gestor de Agronegócio da Riza Asset Management, mediados por Nilton Leitão, presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA).

“Hoje, o pequeno produtor tem poucas alternativas para investir no setor. Fica bastante limitado. O FIAgro abre esse leque. Muitas frentes de investimento que beneficiarão grandes e pequenos. Para o mercado de produtores rurais, será algo revolucionário”, define Paulo Mesquita.

Na mesma linha, Renato Buranello enaltece a importância do fundo para o setor e, consequentemente, para a economia brasileira: “É a cereja do bolo. Estamos criando condições de transparência ao mercado, com mais segurança. Temos uma excelente oportunidade. Um setor que cresce e precisa cada vez mais de investimento e de mais financiamento. Alivia o Estado na questão de subsídios e programas específicos”, acrescenta.

Vetos

Entretanto, para que a Lei 14.130/21 funcione como tem que ser, é preciso que os vetos colocados pela Receita Federal sejam derrubados pelo Congresso Nacional. Caso contrário, o FIAgro não fará sentido. É necessário, como explica Christino Áureo e concordam os demais participantes do encontro, que a lei seja mantida em sua integralidade.

“Temos que juntar forças na Câmara e no Senado. A Receita Federal enxergou algum tipo de renúncia tributária, com a qual não concordamos. Não queremos que o FIAgro seja favorecido em relação aos outros fundos, mas não queremos que seja discriminado. Vamos trabalhar para derrubar esses vetos. Não aceitamos discriminação tributária. Derrubar vetos não é ir contra ninguém do governo. É só para mostrar que não tem nenhuma renúncia tributária”, conclui Christino Áureo.

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