CureVac: a vacina que pode acelerar a imunização e trazer esperanças
A vacina da empresa biofarmacêutica alemã está em sua última fase de teste.
Alguns nomes já são comuns aos nossos ouvidos: Coronavac, Pfizer, Astrazeneca, entre outros. Mas você já ouviu falar da CureVac?
Esse é o nome dado à nova vacina alemã, que está em sua última fase de teste, e promete ser uma aliada aos países que estão em seu início da imunização.
A vacina usa a mesma técnica que as bem-sucedidas versões da Moderna e da Pfizer/BioNTech, porém com um grande diferencial, por não precisar de temperaturas muito baixas para refrigeração, ela se torna mais fácil de conservar e armazenar. Ela precisa ser guardada a -5ºC, além de permanecer estável por três meses, e fora da geladeira por até 24 horas.
A técnica usada nessas três vacinas, é inovadora e jamais havia sido testada antes da Pandemia.Trata-se de usar na sua funcionalidade, o RNA de um pedaço do código genético do vírus – no caso, o RNA mensageiro (mRNA) que codifica a proteína spike, a arma do Sars-CoV-2 para invadir células humanas. Assim, nosso corpo usa essas informações retiradas do RNA do vírus, auxilia no sistema imunológico e monta anticorpos para o vírus, deixando-nos mais protegidos para uma possível infecção.
A CureVac tem um acordo com a União Europeia para entregar 225 milhões de doses do imunizante, com a possibilidade de mais 180 milhões nos meses subsequentes. Contudo, a União Europeia fechou, em abril, um novo acordo com a Pfizer/BioNTech: 1,8 bilhões de doses até 2023. Não se sabe se esse acordo afetará os negócios com a Curevac.
Em 2019, o CEPI, fundação que incentiva o desenvolvimento de vacinas, deu US$ 34 milhões à CureVac para dar continuidade às pesquisas.
A vacina feita pela biofarmacêutica alemã, já tem ganhado respeito e tem sido reconhecida pelos profissionais como uma possibilidade de avanço global, para agilizar a vacinação completa do mundo.
Deixe uma resposta