Cuba anuncia fim da parceria com Brasil no programa Mais Médicos
O governo de Cuba informou nesta quarta-feira (14) que decidiu sair do programa social Mais Médicos, mencionando “declarações ameaçadoras” do presidente eleito Jair Bolsonaro. O país enviou profissionais para atuar no Brasil em 2013, no início, quando o programa foi criado para atender regiões carentes do país sem cobertura médica, no governo da então presidente Dilma Rousseff.
Governo do país caribenho tomou a decisão de solicitar o retorno dos mais de 11 mil médicos cubanos que trabalham hoje no Brasil depois que Bolsonaro questionou a preparação dos especialistas e condicionou a permanência no programa “à revalidação do diploma”. “Não é aceitável que se questione a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de suas famílias, presta serviços atualmente em 67 países”, declarou o governo.
“O Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do Programa Mais Médicos e assim comunicou a diretora da Organização Pan-Americana de Saúde e aos líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam a iniciativa”, diz a nota do governo. O comunicado não diz a data em que os médicos cubanos deixarão de trabalhar no programa.
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