Avaliadores da UNESCO visitam primeiros atrativos do Geoparque Aspirante Costões e Lagunas

Avaliadores da UNESCO visitam primeiros atrativos do Geoparque Aspirante Costões e Lagunas

Até sexta-feira, atrações de 16 municípios serão vistoriadas

Foto: Condetur Costa do Sol

No primeiro dia de visitas aos atrativos do Geoparque Aspirante Costões e Lagunas da Costa do Sol do Rio de Janeiro, os avaliadores da UNESCO, Artur Sá (Portugal) e Miguel Cruz (México), estão passando por Maricá, onde visitaram Ponta Negra, Gruta e Praia da Sacristia, Saquarema (Promontório da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré e Praia de Itaúna), Araruama (Lagoa Vermelha), Arraial do Cabo (Brejo do Espinho e Pontal do Atalaia), Iguaba Grande (Pedra da Salga e  Lagoa de Araruama) e São Pedro da Aldeia (Praia da Baleia e Colônia de Pesca da Baleia). Na quarta-feira (24), o roteiro seguiu por Búzios, Cabo Frio, Casimiro de Abreu e Rio das Ostras. “Os avaliadores estão gostando do que estão vendo”, comenta Marco Navega, presidente do Condetur Costa do Sol, entidade coordenadora da visita, juntamente com o Contur da Costa Doce e o Conselho Gestor do Geoparque, orientados pela Professora Katia Mansur da UFRJ.

Até sexta-feira (26), a dupla irá analisar as condições para conceder ao conjunto de atrativos naturais e culturais da região o título de Geoparque Mundial da UNESCO, chancela de prestígio internacional que valoriza boas práticas de gestão territorial, reconhece o patrimônio existente e promove o desenvolvimento local. O roteiro inclui ainda Macaé, Carapebus,  Quissamã, Campos dos Goytacazes, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana, abordando os 16 municípios que compõem o Geoparque.

 Geoparque Aspirante Costões e Lagunas

Foto: Condetur Costa do Sol

Criado em 2011 e com área de quase 11 mil km², o Geoparque Aspirante Costões e Lagunas soma mais de 460 km de litoral, indo de Maricá à São Francisco de Itabapoana. Compreende áreas de interesse científico, didático e pedagógico, turístico, histórico, pré-histórico, cultural e ecológico, espalhando-se por 16 municípios. Cerca de 15% de toda a área corresponde à Unidades de Conservação municipal, estadual ou federal, além de espelhos d´água de lagoas e lagunas além de rios de grande importância hídrica para o Estado e a Região.

O objetivo da criação do geoparque e da busca por chancelas mundiais é a conservação de uma área com beleza e conteúdo geocientífico singular. O sítio compreende costões com mais de dois bilhões de anos de história geológica, flora e fauna endêmicas e lagunas hipersalinas. Vestígios arqueológicos e sítios de interesse histórico e cultural também fazem parte do geoparque, em especial, os relacionados às primeiras povoações brasileiras, à exploração do pau-brasil, à invasão francesa em Cabo Frio e ao caminho dos Jesuítas.

Riquíssima, a região foi registrada nas passagens de naturalistas como Charles Darwin, príncipe Maximiliano de Wied-Neuwied e Saint-Hilaire. E ainda tem os faróis, as histórias dos naufrágios, as construções tombadas, as lendas e os mitos contadas pela população caiçara e quilombola.

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