Araruama é a sede para campanha nacional de coletas de DNA para identificar desaparecidos
A cidade de Araruama, na Região dos Lagos no RJ, é sediada para receber a campanha nacional de coletagem de dados genéticos para auxiliar na procura de pessoas desaparecidas.
Nesta segunda-feira (14), a cidade de Araruama foi escolhida como sede da Região dos Lagos, para uma campanha nacional para coleta de amostras de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. Basta dirigir-se até o posto de coleta, localizado dentro do IML, na Rua Doutor Bernardo Vasconcelos, nº 755, no Centro da cidade. A ação irá seguir até a sexta-feira (18) e é realizada na parte da manhã 09h às 12h, e no período da tarde, de 14h às 17h.
Outros munícipios da Região também podem ser atendidos, como: Búzios, Cabo Frio, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Rio Bonito e Silva Jardim.
A campanha busca coletar o material genético de dois familiares de primeiro grau da pessoa desaparecida, com a ordem de preferência dada: pai e mãe, filhos (no caso de filhos menores de idades, os mesmos deverão vir acompanhados do responsável), e por último, irmãos – se forem do mesmo pai e da mesma mãe.
A coletagem é feita de forma simples e indolor, uma pequena amostra de saliva é o suficiente. As amostras de DNA são importantes para facilitar as buscas, de acordo com o Governo do Estado. E mais, se os familiares tiverem itens de uso pessoal do desaparecido, como escova de dentes, aparelho ortodôntico, além de amostras de cordão umbilical e dente de leite, podem entregar no dia da coleta.
Após a entrega do material, peritos fazem o cruzamento do material genético do bando de dados nacional – atualizado diariamente – com perfis genéticos de pessoas vivas desconhecidas e de pessoas falecidas não identificadas. Caso esse resultado seja positivo para uma pessoa viva, a família daquele material coletado, será informada e a pessoa será localizada.
Já no caso de resultado positivo para alguém que tenha falecido, o IML entrará em contato para realizar os procedimentos legais.
Atenção: o familiar precisa levar o próprio documento de identidade e o Registro de Ocorrência feito em uma delegacia sobre o desaparecimento. Caso o parente tenha desaparecido há muitos anos e a pessoa não tenha registrado nenhum boletim, a orientação da Polícia Civil é que a mesma vá até uma delegacia mais próxima e registre a ocorrência, independentemente do tempo que tenha passado.
Matéria por: Monserrat Artázcoz
*Alguns dados retirados do G1
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