A trajetória do esforço do Governo Brasileiro pela aliança global contra a fome e a pobreza

A trajetória do esforço do Governo Brasileiro pela aliança global contra a fome e a pobreza

 

Lançada em 18 de novembro, durante a Cúpula de Líderes do G20, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é uma iniciativa inovadora proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o objetivo de acelerar o cumprimento dos ODS 1 e 2 da ONU. O projeto, que já conta com 148 adesões, visa combater a fome e a pobreza em uma escala global. Essa meta, que inicialmente era voltada para o Brasil, ganha agora uma nova dimensão, em um contexto de 733 milhões de pessoas passando fome no mundo em 2022 e com os objetivos da Agenda 2030 da ONU distantes de serem alcançados.
Durante seu primeiro mandato, Lula conseguiu alcançar a meta de garantir que toda a população brasileira tivesse acesso a três refeições diárias. No entanto, ao assumir a presidência pela terceira vez, seu foco se ampliou: o Brasil, agora sob sua liderança no G20, teria a missão de contribuir com a erradicação da fome em todo o mundo. “É urgente resgatar o espírito de solidariedade dos ODS para formularmos respostas conjuntas aos desafios econômicos do nosso tempo”, disse Lula em seu discurso, ao apresentar a Aliança no cenário global.
Em pouco mais de um ano, o Brasil alcançou importantes resultados no combate à fome. Através da retomada das políticas sociais, como o Plano Brasil sem Fome, 24,4 milhões de brasileiros foram retirados da insegurança alimentar grave. Além disso, a Aliança Global, que reúne 82 países, organizações internacionais e instituições filantrópicas, é uma extensão desse esforço. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, destacou o impacto histórico da Aliança, enfatizando que ela está preparada para transformar a realidade de milhões de pessoas ao redor do mundo.
A construção da Aliança envolveu intensa colaboração entre o Brasil e os países parceiros, com diversas reuniões técnicas, como as realizadas em Brasília e Teresina, que fundamentaram a estrutura do mecanismo global. O apoio de países como Bangladesh, além da coordenação entre ministérios brasileiros e organismos internacionais, consolidou a base da Aliança. Em julho de 2024, o mecanismo foi oficialmente endossado, e a implementação de políticas públicas voltadas aos mais vulneráveis ganhou força com o apoio político, financeiro e técnico de todos os envolvidos. O compromisso agora é acelerar os esforços globais para erradicar a fome e a pobreza extrema até 2030.

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