James Webb, maior telescópio espacial já lançado, divulga novos registros do Universo
supertelescópio James Webb de US$ 10 bilhões registrou novas imagens do cosmos
o telescópio espacial internacional James Webb foi lançado nesta segunda-feira e já revelou seus primeiros registros coloridos ao mundo. No entanto, nesta terça-feira (12) uma série de imagens e dados científicos das suas observações iniciais já foram divulgadas.
Na primeira fase de sua missão, o supertelescópio que faz parte de um programa que é liderado pela NASA, juntamente em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e a Agência Espacial Canadense (CSA), apontou seus instrumentos para regiões do espaço que foram escolhidas por um comitê internacional de cientistas.
As imagens e os dados publicados marcam o início oficial das operações científicas do telescópio espacial que custou cerca de US$ 10 bilhões , e que promete “transformar nossa compreensão do universo”, segundo a Nasa, e mostram duas nebulosas (gigantes nuvens de poeira e gás que pairam no espaço), um exoplaneta gasoso, e um grupo de galáxias a cerca de 290 milhões de anos-luz de distância.
Ontem, em um evento na Casa Branca,a agencia americana já havia divulgado um aglomerado de galáxias chamado SMACS 0723, a primeira foto colorida feita pelo telescópio espacial.
O James Webb
O telescópio (JWST na sigla em inglês: James Webb Space Telescope) foi lançado no Natal de 2021, depois de alguns anos de atrasos sucessivos, e tem alguns objetivos ambiciosos.
Segundo a Nasa, ele ajudará a resolver mistérios em nosso sistema solar, irá olhar para mundos extremamente distantes, investigará as origens do nosso universo e poderá até mesmo explorar o potencial de vida em sistemas planetários remotos.
O observatório é considerado o maior telescópio de ciência espacial já construído. Somente seu escudo solar, estrutura que o protege da luz e do calor do Sol, tem aproximadamente o tamanho de uma quadra de tênis (explore o modelo em 3D abaixo). Ao todo, com suas mais de 6 toneladas, o JWST chega a ter um peso de um ônibus escolar.
Inicialmente prevista para durar cerca de cinco a dez anos, a missão do Webb deve produzir operações científicas por mais de uma década. Segundo a Nasa, essa estimativa ambiciosa é resultado do sucesso que foi o lançamento do observatório, que garantiu um excesso de combustível para prolongar sua vida útil.
Diferentemente do Hubble, o JWST não está em órbita ao redor da Terra. Na verdade, ele orbita o Sol, a 1,5 milhão de quilômetros de distância do nosso planeta, no chamado ponto de Lagrange ou L2.
Essa é uma região do espaço que permite que o telescópio fique alinhado com a Terra enquanto se move ao redor do Sol. Segundo a Nasa, essa posição estratégica fará com que o Webb possa ter operações científicas 24 horas por dia, sem interrupções. Confira abaixo os registros feitos pelo telescópio James Webb:
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