Black Friday: SEDCON e PROCON-RJ divulgam monitoramento de preços
Uma semana antes da data do evento, Secretaria e Autarquia identificaram descontos de até 75%.
A Secretaria Estadual do Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON) e o Procon Estadual do Rio de Janeiro (PROCON-RJ) iniciaram, no início de novembro, um monitoramento para observar a flutuação de preços e identificar possível “maquiagem” de valores, quando o fornecedor aumenta o preço do produto dias antes e na data estipulada para as promoções retorna ao valor original, dando ao consumidor a falsa impressão que aquele desconto foi realmente aplicado.
Os preços foram monitorados em lojas on-line e nos principais shoppings das zonas Norte, Sul e Oeste do Rio, além da Baixada, centro da cidade e Niterói. No total, 1595 itens foram monitorados. Televisões, celulares, geladeiras, fritadeiras elétricas, assistentes de voz e vídeo games, foram alguns dos produtos verificados desde o início do mês e, após análise desses dados, os agentes já identificaram descontos de até 75% em uma fritadeira elétrica e 35% em um videogame.
Porém, alguns produtos sofreram aumento na última semana, como foi o caso de uma TV Smart de 32″, que sofreu aumento de 10%. O secretário da SEDCON, Gutemberg Fonseca, destaca que o monitoramento continuará na semana da Black Friday, além de fiscalizações antes da data do evento, para orientar fornecedores e possibilitar a adequação de possíveis irregularidades.
– Estamos monitorando os produtos mais buscados a fim de ajudar o consumidor a economizar e fazer uma boa compra, além de identificar possíveis práticas abusivas, como a “maquiagem “de preços adotada, infelizmente, por alguns fornecedores. No dia do evento, também ocorrerão fiscalizações para coibir qualquer prática abusiva e garantir o sucesso e a credibilidade da data – afirma Gutemberg Fonseca.
O presidente do PROCON-RJ, Marcelo Barboza, destaca que o princípio da livre iniciativa deve ser respeitado, ou seja, é livre a precificação. – Desde que o fornecedor não se utilize de meios para iludir ou enganar o consumidor, o aumento e diminuição de preços são permitidos. Os produtos que sofreram aumento substancial na última semana terão maior atenção no monitoramento para identificação de possível prática abusiva – explica o presidente.
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