Ministério do Esporte apresenta
ações para combater fraudes
O Ministério do Esporte publicou, na terça-feira (12), uma portaria com ações para combater a manipulação de resultados em jogos esportivos passíveis de aposta. Segundo o secretário nacional de Apostas Esportivas, Giovanni Rocco Neto, que apresentou as medidas na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, a pasta poderá firmar parcerias com organismos especializados para detectar, através de monitoramento, comportamentos suspeitos em eventos esportivos. Em casos de suspeita, um processo administrativo será aberto, e o resultado da apuração encaminhado ao Comitê de Defesa do Jogo Limpo do COB, aos Tribunais de Justiça Desportiva, ao Ministério Público e às Polícias Federal e Civil.
Além disso, o Ministério do Esporte também poderá estabelecer parcerias com agentes operadores para compartilhar informações sobre possíveis violações e investigações relacionadas a apostas esportivas. Giovanni Rocco Neto ressaltou a necessidade de ações rápidas para evitar a impunidade e garantir a integridade dos campeonatos, afirmando que o combate eficaz à manipulação é essencial para a credibilidade dos esportes no Brasil.
O senador Carlos Portinho (PL-RJ) elogiou as novas medidas e destacou a importância de que todas as confederações esportivas, não apenas a CBF, adotem práticas semelhantes para combater fraudes em diversas modalidades, já que a manipulação de resultados vai além do futebol. Essa iniciativa, segundo Portinho, reforça a necessidade de um ambiente íntegro para todas as modalidades esportivas.
Na CPI, também foi ouvido André Gelfi, presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável, que ressaltou a importância de um mercado de apostas esportivas regulado, com maior transparência e fiscalização, e que entrará em vigor em 2025. Além disso, a CPI aprovou a convocação do empresário Willian Rogatto, conhecido como “Rei do Rebaixamento”, preso em Dubai, acusado de rebaixar 42 equipes e faturar R$ 300 milhões com a prática.
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