Y20, grupo oficial da juventude do G20 reúne-se no Rio de Janeiro
Grupo quer incluir tema em proposta que será entregue a líderes
Jovens representantes dos países que formam o G20 estão reunidos essa semana, no Rio de Janeiro, para o Youth20, o Grupo de Engajamento de Juventude do G20, ou simplesmente Y20.
O grupo deve divulgar até a próxima sexta-feira (16) seu documento final a ser enviado para as duas principais trilhas do fórum internacional que reúne as 21 maiores economias do mundo (19 países e dois blocos econômicos, União Europeia e União Africana).
Nesta segunda-feira (12), o grupo de jovens da sociedade civil ligados ao G20 deu início a sua cúpula, que acontece nesta semana no Rio de Janeiro.
“O Y20 é o grupo oficial da juventude do G20. É um grupo que reúne as lideranças jovens das maiores economias do planeta. Nós estamos falando de 85% da economia mundial, de dois terços da população mundial. E aquilo que se discute no G20 certamente influencia a vida das pessoas no mundo inteiro”, defendeu, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (12), o presidente do Y20, Marcus Barão.
Ao todo, além do Y20, há outros 12 grupos de engajamento que formam o G20 Social, o braço ligado à sociedade civil do Grupo dos 20. No início de julho, os colegiados entregaram às trilhas de Sherpas e de Finanças apresentaram sugestões e propostas objetivas para serem incorporadas às decisões dos chefes de Estado dos países integrantes do fórum.
De acordo com o secretário nacional de Juventude, Ronald Sorriso, o Y20 vai incluir mais dois temas em seu documento final, além das três prioridades já traçadas pela presidência do Brasil no G20 – reforma da governança global, combate à fome e à pobreza e desenvolvimento sustentável. O grupo de engajamento, no communiqué, tratará também de mercado de trabalho e inclusão e diversidade.
“Adicionamos dois temas que consideramos fundamentais para a juventude. Inovação tecnológica e futuro do mundo do trabalho, porque nós sabemos que há uma acelerada transformação nos meios de produção que podem excluir as juventudes mais vulneráveis se os grandes países e as grandes economias não derem conta de colocar o ser humano, a população, no centro desse debate. E inclusão e diversidade, porque a gente tem como proposta do governo brasileiro a inclusão, por exemplo, do ODS [Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU] 18, que é o combate à discriminação racial. É a possibilidade de as pessoas conseguirem transitar livremente sem que o racismo, o machismo, o sexismo e outros tipos de fobia afetem a população”, disse Sorriso.
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