Tombo maior em 2024 e forte crescimento em 2025: as projeções do Banco Mundial para a Argentina
O Banco Mundial revisou suas previsões para a economia argentina, prevendo agora uma queda de 3,5% na atividade econômica deste ano, uma piora de 0,8 ponto percentual em relação às estimativas anteriores. No entanto, para 2025, espera-se um crescimento de 5% à medida que os desequilíbrios econômicos forem resolvidos e a inflação diminuir.
Sob a liderança de Javier Milei, a Argentina viu melhorias na economia, com uma desaceleração da inflação em abril e uma redução significativa na taxa básica de juros. Milei implementou ajustes, como o fim dos subsídios do governo em serviços essenciais e a redução dos gastos públicos, levando a uma desaceleração da inflação e ao primeiro superávit fiscal desde 2008.
No entanto, especialistas alertam que o superávit é resultado da redução de gastos, o que pode não ser sustentável a longo prazo. Isso levou a demissões e a uma queda nos salários e aposentadorias, intensificando a crise econômica e aumentando a taxa de pobreza para 41,7%. O consumo também foi afetado, com o consumo de carne atingindo o menor nível em 30 anos até março.
Espera-se que a redução no consumo contribua para uma diminuição adicional da inflação, um objetivo-chave de Milei desde sua campanha eleitoral.
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