Coreia do Sul: O que acontece se o presidente sofrer processo de impeachment?
Yoon Suk Yeol passa por forte pressão para renunciar após tentativa de decretar Lei Marcial no país.
O futuro político do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, está sob forte pressão após sua tentativa frustrada de declarar lei marcial, gerando protestos e intensificando as exigências para sua renúncia. Deputados da oposição alertaram que, caso ele não renuncie imediatamente, iniciarão um processo de impeachment. A medida proposta por Yoon desencadeou uma reação política significativa, e agora o governo sul-coreano vive um momento de turbulência.
Conforme a constituição sul-coreana, o impeachment do presidente pode ser iniciado pelo parlamento se ele cometer uma violação da Constituição ou de outros atos durante o desempenho de suas funções oficiais. A proposta de impeachment precisa ser aprovada pela maioria dos deputados e, em seguida, pelo Tribunal Constitucional, que exigiria o apoio de pelo menos seis dos nove juízes para prosseguir com o processo. Caso o impeachment seja aceito, o presidente seria suspenso de suas funções até que o caso fosse julgado.
Durante o processo, o primeiro-ministro assumiria como líder interino. Atualmente, Han Duck-soo ocupa o cargo pela segunda vez, tendo servido anteriormente sob o presidente Roh Moo-hyun, que também enfrentou um impeachment temporário. Se o impeachment for mantido e Yoon renunciar, novas eleições seriam convocadas dentro de 60 dias, conforme estabelece a constituição sul-coreana.
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